Qual o papel das cidades na bioeconomia? Esta é uma das perguntas que o Distrito de Inovação e Bioeconomia de Belém (DIBB) vai ajudar a responder. A iniciativa visa fomentar a bioeconomia e a economia criativa por meio da requalificação e da transformação do centro histórico da cidade em um ambiente voltado à inovação e à valorização dos saberes locais.

homem debruçado sobre uma mesa assina um papel enquanto pessoas a volta observam
Prefeito assinou ordem de serviço para início de obra (foto: Tarcísio Gabriel, WRI Brasil)

O DIBB foi lançado na capital paraense em 14 de março. O prefeito Edmilson Rodrigues assinou a ordem de serviço para início da reforma do futuro edifício-sede. Localizado no Centro Histórico, o prédio é a “pedra fundamental” da iniciativa e funcionará como catalisador para a transformação urbana da região.

O DIBB compreenderá uma série de políticas e estratégias econômicas e sociais para requalificar o Centro Histórico, atrair empresas e fomentar as atividades da bioeconomia e da economia criativa que já ocorrem na região. Parceiro técnico da iniciativa, o WRI Brasil realizou estudos relativos às estratégias territoriais e os arranjos institucionais, com apoio financeiro do Bezos Earth Fund.

Sede da COP30, em 2025, Belém é a segunda maior metrópole da Amazônia Legal e demonstra potencial de se tornar referência de um novo modelo de desenvolvimento, que impulsione a economia da floresta em pé, com valorização dos conhecimentos tradicionais e benefícios para toda a população.

Também participaram do evento de lançamento Cláudio Puty, secretário Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão; Mauro Ó de Almeida, secretário do Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade; Mirela Sandrini, diretora de Florestas, Uso da Terra e Agricultura do WRI Brasil; Nilson Gabas Junior, do MCTI-Museu Paraense Emílio Goeldi; Gilmar Pereira da Silva, vice-reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA); Lucas Nassar, do Laboratório da Cidade e Adelaide Oliveira, do Projeto Circular Campina Cidade Velha.